6 de junho de 2011

Ideologia, eu quero uma pra viver



Porque estamos aqui? Qual o sentido de nossa existência? Qual a nossa importância pra o mundo? Algum de vocês já foi atormentado alguma vez por essas questões? Só de pensar já sinto “coisas”, a verdade é que pra essas perguntas simplesmente não conseguimos encontrar respostas e, quer saber? Isso causa um grande desespero.

Diversas vezes já me senti como um inútil, o  pior dos seres humanos, um verdadeiro desperdício de oxigênio, houve tempos em que não queria sair de casa por meses, não tinha animo pra nada, não via sentido para que nada fosse feito, e as vezes ainda hoje ainda me sinto assim as vezes, mas bem, crises depressivas a parte, não dá nem pra comparar o “eu” de hoje em dia com meu “eu” antigo.

O mundo em que vivemos é uma verdadeira piada de mau gosto, a humanidade é corrupta, mesquinha, ambiciosa e nunca se contenta com nada, sempre quer mais, mais do que já tem, mais do que os outros tem, mais até mesmo do que se pode ter nesse mundo, e em meio a tudo nascemos nós, toda uma geração repleta de duvidas e buscando respostas, em plena era digital onde toda e qualquer informação esta ao alcance de nossas mãos através da internet, maravilhoso não é mesmo? Não completamente.

Apesar de todos os grandes avanços tecnológicos, todo o comodismo que se gerou em relação a absolutamente tudo, todo esse ritmo extremamente acelerado imposto por uma época onde o ser humano busca tentar se aproximar cada vez mais da perfeição quase robótica em todos os sentidos e tudo que importa é o lucro, a produtividade e etc, etc e etc, toda essa juventude que vem surgindo se vê cada vez mais perdida em meio a tantas possibilidades e tantas exigências, tanta pressão que se cria por parte da sociedade para que tudo seja tão padronizado, seguindo determinados moldes que parece que o que o mundo espera de nós é que nos tornemos todos meros robôs seguindo a programação que nos é imposta, mas tem um problema nisso tudo, NÃO SOMOS ROBÔS!

Com toda essa frieza do mundo em relação à juventude, acabamos sendo cada vez mais tomados por um vazio, uma falta de algo que nem ao menos sabemos o que é, a humanidade das coisas. Somos humanos, humanos erram, em uma sociedade onde o erro não é aceito, a juventude em si não é aceita, pois essa é uma fase de aprendizado, e para aprendermos, iremos errar uma hora ou outra e toda a pressão que é colocada sobre nós muitas vezes gera um medo do fracasso, um medo do que pode dar errado, que muitas vezes nos impedem até mesmo de tentar, e com isso, nossa geração acaba preferindo “xingar muito no twitter” do que realmente  fazer algo que possa resolver essa porra toda !

Aonde vamos para nesse ritmo?

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