4 de setembro de 2012

"Se eu soubesse antes o que sei agora...

... erraria tudo exatamente igual"

To sumido a tempos, eu sei. Mas não quero levar nenhum de meus dois blogs como obrigação, só posto quando tenho coisas a dizer, porque,bem, é esse o objetivo deles né? xD

Enfim, estava escutando Engenheiros do Hawaii agora mais cedo, curto pra caramba, mas pela primeira vez resolvi parar pra refletir sobre a letra da música de onde retirei o título da postagem, "Surfando karmas e DNA". E bem, é essa reflexão que resolvi postar pra vocês ¯\_(ツ)_/¯.

Sou meio bipolar, vocês que acompanham esse blog já devem ter reparado como as vezes me abato por qualquer coisinha e venho chorar minhas magoas aqui e mimimi. Sou muito emocional mesmo, ME JULGUEM u.u. Mas enfim, todos nós sempre temos os momentos que marcaram nossas vidas. Uns são bons, outros são ruins, mas no fim todos são essenciais pra se construir a estrada que percorremos até onde estamos. 

Não são raras as vezes que paro pra pensar como seria bom se não tivesse acontecido isso ou aquilo, se eu não tivesse feito tal coisa, se algo nunca tivesse acontecido e blablabla whyskas sache... Bem, quem nunca parou pra pensar esse tipo de coisa? "Minha vida teria sido muito melhor se eu tivesse dinheiro", "ah se aquilo não não tivesse acontecido", "ah se eu não tivesse desistido daquilo", "ah se eu fosse famoso" e etc... Nunca conheci uma pessoa que tivesse tido uma vida perfeita, da qual não se arrependa de nada, sem nada no passado que a assombre. 

Mas em meio a tantos "e se?", as vezes não paramos pra pensar no lado positivo de tudo isso pelo qual passamos e nos pontos positivos que isso tudo nos trouxe. Ninguém gosta de tomar um pé na bunda, perder um dente, fazer merda, pagar micos absurdos ou coisa do tipo, mas nada que nos acontece é completamente inútil. Até mesmo quando somos impedidos de fazer o que queremos porque falta dinheiro ou ets resolveram nos abduzir, só passando por aquele momento, conhecendo aquela sensação, por pior que ela seja, aprendemos a respeita-la, em muitos casos temê-la então aprendermos a evitar que ela se repita.

Como poderia quem nunca sofreu na vida compreender a dor que circula ao seu redor? Alias, quem nunca sofreu na vida? Certamente não sou a pessoa que mais sofre no mundo, nem eu nem você, mas as dores particulares que cada um carregamos, em nosso mundinho finito e limitado sempre parece tão maior do que podemos suportar, não é verdade? Mas não é. Mesmo a dor serve pra nos levar adiante. Mesmo o pior dos sofrimentos é capaz de deixar algo positivo pra trás. O problema é que as vezes levamos as coisas tão a sério que não somos capazes de notar as menores coisas, que as vezes são as melhores. Quando eu olho pra trás, muitas vezes não sei se rio ou se choro com aquilo. Antigamente eu chorava, hoje eu rio, quem sabe amanhã como será? Eu certamente não sei, até porque se já soubesse o futuro perderia boa parte de sua graça que reside no mistério que habita em cada escolha que fazemos.

Não sei se este texto faz sentido. Bebi tanto café aqui no meu estágio de onde escrevo ele que eu nem sei se estou conseguindo raciocinar direito. Pra mim ele parece fazer fazer sentido. Mas enfim, como vivi até agora, sigo vivendo, olhando pra frente e buscando sempre construir o melhor pro meu futuro. Hoje estou muito bem, muito melhor do que eu se quer poderia imaginar há tempos atrás. Acho que a graça da vida está nessas surpresas que o futuro nos reserva. Então deixemos o futuro um mistério, e que venha cada dia, um atrás do outro,  que hoje eu os levo com toda a tranquilidade, calma e paciência que em outros tempos me faltava. Como diz esse trecho da música que escolhi pra dar nome à postagem, "se eu soubesse antes o que sei agora, erraria tudo exatamente igual", afinal de contas, se cheguei onde estou, se sou quem eu sou hoje, devo isso a tudo pelo qual já passei, a todas as pessoas que já conheci, a toda dor que já senti, e a tudo aquilo que aprendi nesses meus 19 anos de vida.

Que venham novos dias, bons como aqueles que tenho hoje em dia, sempre na companhia de todos aqueles que valem isso tudo valer a pena, meus amigos, minha família, todas as pessoas especiais que encontrei em minha vida e que fazem parte desse caminho que percorro neste mundo. Que venha o que há de vir, pois hoje em dia finalmente me sinto pronto pra encarar o que me reserva o futuro. Por mais que o medo ainda faça parte de minha vida, ele que arrume outras coisas pra fazer, porque me atormentar já não vem funcionando.

Puta parágrafo piegas esse último e.e

13 de agosto de 2012

Nowhere man please listen...


Ultimamente minha vida anda um verdadeiro nada. Alem dos dois dias em que comemorei meu aniversário. Nada me acontece. Quase nada me interessa. Limito-me a ficar na internet sem nem poder fazer isso de forma digna, já que estou a duas semanas sem internet no quarto e tenho de ficar acessando-a através de um laboratório onde não tenho um pingo de privacidade. Mas sendo o nada o que há, façamos do nada que me toma o ponto de partida deste post, afinal de contas, mesmo o nada ainda é algo a se falar sobre.

Que dizer então desse nada, esse vazio que tanto insiste em se fazer presente hoje dia? De um lado, há momentos que o nada parece bastar, em que daríamos tudo pra nos entregarmos à essa ociosidade por um momento que fosse. De outro lado, há momentos em que nada é bastante, nada parece bom o suficiente, nada parece servir. Há três meses eu daria tudo por uma semana de descanso, hoje em dia só me preocupo com encontrar algo pra fazer. Desejos tão simples, tão contraditórios... No fim, nunca conseguimos ficar satisfeitos com o que temos e a grama do vizinho sempre parecerá mais verde. Não se pode ter tudo nessa vida, né?

Cada um de nós possui um grande vazio no peito. Tentamos preenchê-lo das mais variadas maneiras possíveis. Pessoas, tarefas, estudos, trabalho, metas, religiões, etc..., não importa o que joguemos nesse buraco negro, ele segue sempre em expansão. Como uma pessoa que acorda e pede pra si “só mais cinco minutinhos” ou um amante que promete que aquela será a última vez que aquilo acontece, seguimos dia após dia procurando sempre um pouquinho a mais para nos preencher, mas a verdade é que ainda não inventaram nada capaz de fazê-lo por completo.

Já aprendi a viver com esse nada que me cerca. Vivemos hoje tão imersos em nossos próprios mundinhos particulares e isolados do mundo exterior que nos acostumamos a não nos importar. Anestesiamos-nos com pequenas doses de felicidade artificial criada por pequenas conquistas pessoais que nos esquecemos de nos questionar o que fica disso. E realmente, pensar nisso me assusta.

Se não bastasse a crise existencial que me causa pensar o que virá quando eu não mais estiver aqui, mais ainda me atormento ao pensar o que estou construindo aqui, qual o legado que poderei deixar para trás? Eu sonho constituir família sabe? Juntar-me a uma pessoa, casar, ter filhos... coisa bem piegas pra qual muitos já nem dão importância, sabe?  Mesmo que eu consiga, será isso o bastante pra mim? Passar pra frente a responsabilidade de fazer a diferença? Entregar-me ao registro histórico de minha existência? Minha experiência comigo mesmo e com a humanidade me diz que não. Mas prefiro acreditar que sim, pelo menos por enquanto, a final, esse dia ainda está muito distante, e nem sei por que ainda paro pra pensar essas coisas. Acho que esse é meu maior defeito, pensar demais.

Esse deveria ser um texto sobre o nada, e olhe onde acabou... Acho que pela maneira como me dou valor, não poderia ter escolhido apelido melhor para utilizar na internet do que Johnny Doe. Não sei o que me aguarda no futuro. Pra ser sincero, não sei nem o que fazer no presente. Se eu fosse um cachorro ou passarinho a vida seria tão mais simples de se viver... Fazer o que né? Acho que a resposta é tentar viver o dia-a-dia, ver o que há de vir e tentar encontrar alegria em meio a toda essa confusão. Pelo menos é tudo que posso pensar em fazer... ¯\
_()_/¯

8 de agosto de 2012

A felicidade é uma mentira e a mentira é a salvação


Há exatamente um ano chegava ao Rio de Janeiro um rapaz. Mil malas nas costas, um pai problemático a seu lado (diga-se de passagem, a contra gosto) e a incerteza de um lugar pra ficar. Assim desembarcou o rapaz na rodoviária as 5hrs da madrugada, após enfrentar 6h30 de viagem vindo de Santo André, São Paulo. O jovem não conhecia aquela cidade, não havia ido até ela mais do que quatro vezes. Era um ambiente, um mundo todo completamente diferente de tudo que ele já havia visto. Ele não sabia o que esperar, não sabia o que iria encontrar ali, era uma aventura rumo ao desconhecido. A única certeza que havia ali é que ele estaria por sua conta e naquele mesmo dia começaria seu primeiro período na faculdade.

Era oito de Agosto de 2011. Mal sabia aquele pobre sujeito que aquele dia seria o pior dia de sua vida, mas essa é uma história que vocês já conhecem, ou pelo menos deveriam conhecer já que esse jovem era eu. Hoje faz um ano que cheguei a essa linda cidade, e amanhã completarei dezenove anos de vida. Por isso essa post não será mais uma lamentação sobre o que se passou naquele dia, mas um retrospecto, do que se passou depois.

Eu realmente não sei exatamente como expressar o que encontrei aqui, o que essa cidade representa pra mim é algo tão intenso que tentarei, mas não posso garantir sucesso em minha tentativa. O que dizer de uma cidade com o clima tão acolhedor? Tão viva? Tão cheia de cores? Podem dizer que não conheço a realidade dessa cidade, que estou acostumado a frequentar a zona sul e etc..., mas minhas primeiras experiências andando por essa cidade são circulando pelos lados de piedade ou pelos lados da Central do Brasil, não me limito a conhecer apenas o “lado bonito” da cidade, e também conheço lugares não muito lindos de onde venho. Violência? Isso tem em todo lugar nos dias de hoje. Estrutura? De fato, São Paulo, possui mais estrutura que o Rio, e muitas cidades do Brasil também, mas posso dizer uma coisa: uma cidade não é feita só de estrutura, é feita de pessoas. E as pessoas que aqui habitam são incomparáveis.

O Rio está longe de ser a cidade perfeita, mas é uma cidade que me oferece tudo aquilo que busco e valorizo. Não é a toa que há apenas um ano aqui já tomei a decisão de que não pretendo deixar esse lugar. Sou paulista de nascença, mas já sou carioca de coração. A afetividade que circula por essa cidade não se vê no lugar de onde vim. Eu estava acostumado a um ambiente hostil, com um ritmo frenético, pessoas sempre tão centradas, fechadas em seus próprios mundos que chegava a agonizar-me pelo simplesmente ambiente que se formava. Não chega a ser algo negativo em São Paulo isso, pra muito é um ponto positivo de lá, é relativo para cada pessoa. Há quem não goste desse ambiente do Rio de Janeiro... A essas últimas só um conselho: vocês não sabem  o que estão perdendo.

Eu sempre fui um cara bem sozinho. Fechado. Tímido. Há quem rirá lendo essa linha que aqui escrevi, mas é verdade. Nunca fui uma pessoa rodeada de amigos, sempre tive poucos amigos. Sempre senti também que algo me faltava. Ainda falta se lhes interessa saber, mas deixemos isso pra depois. Mas em compensação, sempre me dediquei muitos às minhas poucas amizades. Sempre fui bem seleto em relação a amizades, só me junto a quem me cativa de alguma forma. Quando em todos meus então dezoito anos de vida que um dia eu iria encontrar um lugar onde eu fosse tão acolhido, onde eu encontrasse tantas pessoas que me cativam e de quem eu gosto verdadeiramente?

Sim, estou falando de vocês meus caros amigos! Vocês sem os quais minha vida não teria a menor graça! Bem, meu aniversário é amanhã, fui fazer uma lista a pouco tempo de pessoas pra combinar de fazer algo no meu aniversário. Optei por buscar só chamar os mais próximos, afinal de contas, chamando pessoas demais fica até difícil encontrar lugar pra se ir, né? Bem, a lista ficou com quarenta e cinco pessoas. Isso mesmo, QUARENTA E CINCO pessoas. E tenho certeza que é muito provável que eu tenha esquecido algumas ainda. E pensar que há exatos três anos eu comemorava meu aniversário sozinho em shopping...

Enfim, estudo agora na cidade que sempre sonhei, tenho os melhores amigos do mundo, dentro e fora da faculdade, tenho a independência com que tanto sonhei e comecei meu primeiro estágio essa semana. Infelizmente ainda não tenho a companheira que tanto procuro (alias, para as interessadas, o processo seletivo 2012 ainda está aberto –q), o que é bem triste já que vim ao rio após um relacionamento extremamente conturbado e não avancei nenhum passo nesse sentido. Não acho que eu esteja sendo muito exigente, só procuro alguém de quem eu goste e que goste de mim. Não quero a garota mais linda do mundo, apenas uma garota que seja bonita e cuja companhia me faça sentir bem. Alguém pra amar e ser amado, e não acho que seja pedir demais, né? xD Mas já até me acostumei. E acho que esse é meu maior problema.

Eu não me sinto feliz. Se você perguntar se sou uma pessoa feliz hoje em dia, não acho que eu esteja mais feliz do que há um ano, quando cheguei ao rio. Chega até a ser irônico depois de tudo que falei aqui, mas é assim que me sinto, desculpem se não mando em mim mesmo. Sinto meu vazio interior crescendo, e não faço nada alem de tentar preenchê-lo com o que eu puder. Sinto que algo que falta, não sei mais nem dizer se o que falta é alguém ao meu lado, começo achar que o que falta mesmo é a ilusão de acreditar em ser feliz.

Acostumei-me a estar triste, me joguei ao ócio da tristeza, e já não me importo com isso como me importava antigamente. Deixo estar. Se isso é bom ou ruim eu não sei dizer. Só ando em frente e busco aproveitar o que há pra se aproveitar. Finjo a felicidade que me falta na esperança de criar a falsa ilusão que preciso pra seguir em frente. Ao fingir a mentira eu faço dela minha verdade, mesmo que brevemente. Esse breve momento parece ser o suficiente pra mim, um leve gosto do que seria a felicidade que só consigo ao lado de vocês. Acho que é por isso que odeio tanto estar sozinho. Eu não posso fingir a mentira pra mim mesmo, pois eu sei a verdade. Não me achem um fingindo, a felicidade é a única coisa que finjo, e enquanto finjo ser feliz é o único momento que consigo alcançá-la. As vezes acho que devo seguir assim, as vezes penso que deveria me levantar e lutar pra ser feliz de verdade, mas com que armas? Não as vejo, não as tenho. Vejo caminhos para a felicidade, mas não vejo as pernas que preciso pra percorrê-los. Momento Perelson aqui, desculpem xD.

Enfim meus caros amigos, brindemos no meu aniversário! Não a essa vida que insiste em nos presentear com pancadas e em muitos momentos mais parece uma maldição, mas sim aos bons e poucos amaldiçoados que, unidos em desgraça, fazem com que tudo isso valha a pena! Se não há felicidade em nossas vidas, que criemos o que assim chamar! Obrigado a todos por fazerem parte de minha caminhada por esse mundo! E que venha um novo ano a partir de amanhã!

7 de agosto de 2012

Sabe esses dias em que horas dizem nada?

Já fazem mais de dois meses que começou essa greve, mais de dois meses que estou parado, e não posso nem ao menos me considerar em férias.

Vocês devem ter reparado (ou não) que estou a um bom tempo sem postar nada aqui, sem gravar vídeos e tudo mais. Bem, eu escrevo aqui quando tenho algo dizer, e meus vídeos gravo mais pra praticar do que pra qualquer coisa, mas é bom que também tenham algum conteúdo. Nas atuais condições, este é o problema. Conteúdo. Nada me acontece e nada se soma a minha vida. Se eu começasse a escrever por mera obrigação o que vocês veriam seria uma repetição semanal das mesmas queixas, das mesmas angustias, dos mesmos problemas. Isso seria chato pra caralho.

A semanas luto pra não perder o sorriso no rosto. "Um sorriso no rosto e o própro mundo se torna ao menos mais suportável", é assim que eu penso, mas chego a um ponto onde falar isso vem sendo muito mais difícil do que por em prática. Sabe aquele clichê da pessoa ficar presa repetindo o mesmo dia infinitas vezes? Tem em filmes, em um episódio de Supernatural e talz... sabe? Então, já estou no sextagésimo dia do mesmo nada de sempre. Maldita lei na inércia que insiste em se fazer tão presente em minha vida...

Estou postando esse texto do meu estágio. É, eu consegui um estágio, não, ele não me tiru do meu tédio. Estou estagiando na reitoria da UFRJ, no núcleo de comunicação. Meu estágio é na área audiovisual, mas devido à greve, não há trabalho pra mim na minha área, então ou eu fico parado sem fazer nada, e quando faço algo não é relacionado à minha área. Até na hora de estagiar essa greve me atrapalha, puta merda heim?

Me sinto só. Me sinto estacado, preso no mesmo ponto sem conseguir evoluir. Começo a voltar a questionar minha utilidade, minha capacidade e a razão de eu estar aqui. Aos poucos vejo as mesmas dúvidas que assolam meu passado voltando a se fazer presentes em minha vida. Porque estou aqui? Qual o objetivo disso tudo? Quando tudo passar, o que vai ficar? Nada? Sigo no caminho de ser mais um que passou por aqui? Não tenho objetivos megalomaniacos, mas eu sinto no fundo do meu peito a necessidade de fazer a diferença, seja nos estudos, no trabalho, em produções individuais, ou mesmo para uma unica pessoa que seja. Não me vejo importante, não me vejo como diferencial em nada. Perdi meu referencial no momento que começou essa greve, e vejo ele cada vez mais distante ao longo do tempo. Alguém me salva dessa selva?

25 de junho de 2012

Tédio com um T bem grande pra você


Boa noite a todos manolos e manolas! Depois de todo esse tempo trancado dentro de casa sem sair pra nada eu estava pensando até em postergar a postagem da semana, porque simplesmente não me aconteceu nada de interessante pra eu comentar. XD Mas decidi fazer do “nada” o tema da postagem da semana.

Bem, eu vivo procurando coisas pra fazer, e vivo pirado por causa disso. Eu piro quando eu tenho muita coisa pra fazer, mas gosto dessa piração, porque piro muito mais quando não tenho nada pra fazer xD. Sou acostumado a suportar diversas coisas, mas até hoje o que não aprendi a suportar é o tédio, e como venho ficando só em casa a algumas semanas, estou convivendo muito com essa criatura insuportável xD.

É chato ficar sozinho sabe, sem ninguém pra conversar frente a frente, sem companhia.  Não que isso não seja bom, mas só as vezes, afinal de contas, quem não gosta de ter seus momentos de estar ali sozinho consigo mesmo. Mas esses momentos que você tem pra si só são tão bons pela maneira como eles costumam ser escassos na nossa rotina. Isso é como flores, que perderiam completamente seu charme, seu brilho se fossem dadas a uma mulher dia após dia.

Não é nem uma questão de falta de amor próprio, de não gostar da minha própria companhia, mas monólogos longos demais não são divertidos xD. Acho as vezes que eu sou como um quebra cabeças onde faltam peças. Posso plenamente me divertir montando as peças que tenho, mas essa diversão só é de fato completa se eu for buscar as peças que faltam, e essas peças estão na companhia e na amizade das outras pessoas.

Enfim manolos, esse tempo todo só trancafiado em casa não é bacana, pelo menos agora é a ultima semana do mês, e na outra já volto a ter dinheiro pra sair xD. Desculpem o post estar tão curto, mas nesse exato momento tenho um plano de negócios pra fazer e entregar quarta, e tenho a leve impressão de que devo me dedicar mais a ele do que venho me dedicando xD. Até a próxima manolos \m/.

17 de junho de 2012

Top 15 Legião + Interpretações

Boa noite manolos, estou eu aqui nessa madrugada de sábado meio sem ter o que fazer e resolvi fazer uma postagem aqui. Só pra constar, o curta vai atrasar, problemas técnicos. Mas enfim, lembram que no post passado disse que uma hora ainda fazia uma lista das minhas músicas favoritas da legião? Bem, eu estou um pouco entediado, então vamos fazer uma lista \m/. São 15 músicas, porque eu amo legião e escolher 5 ou 10 seria muito doloroso pra mim. Vou ir explicando uma por uma o porque de eu gostar delas, minha relação com elas, interpretações das mesmas e vídeos pra vocês ouvirem. No final do post coloco um link pra download. Só vou fazer uma pequena observação antes, mas não se preocupem, apenas reflexões sobre mim mesmo que gostaria de compartilhar, são três parágrafos, quem quiser pula direto pra lista xD

14 de junho de 2012

Finais felizes?

Buenas noches a todos. Hoje encerrei minha primeira disciplina desse período na faculdade e isso me faz refletir. Não que eu não costume refletir, pra falar a verdade eu costumo pensar até demais antes de fazer muitas coisas, por isso tem muita coisa que eu gostaria de fazer ou dizer que simplesmente não faço por ficar pensando em como fazer ou no que as pessoas vão pensar (é como "O Mundo" do Capital Inicial diz, "Se eu for ligar pro que é que vão falar não faço nada"). Mas enfim, esse não é o ponto da questão.

Eu sempre tive uma grande relação de amor e ódio com as férias. Gosto de ter descanço, não gosto de estar longe das pessoas que fazem parte da minha vida durante o período de não-ferias. E convenhamos, é bem diferente a relação que você tem com as pessoas nas férias do que durante as aulas, quando você vê elas praticamente todo dia. Não que eu esteja prestes a entrar de férias (se eu soubesse ao menos SE vou ter férias, e QUANDO em meio a essa zona toda de greve eu já estaria feliz), mas como encerrei uma matéria hoje, encerro outra amanhã e já tenho data marcada pra encerrar a terceira, de minhas 7 disciplinas, começo a pensar nisso.
 
Por mais que eu acredite em finais felizes, finais, no geral, não costumam seguir essa lógica. Seja um fim de namoro, o fim das férias, o fim daquele show que você tanto aguardou e deixou em você tanto uma sensação de felicidade e satisfação quanto uma de "quero mais", ou o próprio fim do período letivo que é o meu caso, acho que a maior receita pra felicidade é lutar pra que não chegue o fim, para adiá-lo sempre e aproveitar ao máximo cada momento. Mas tudo um dia há de passar, e é preciso aprender a conviver com isso, e de qualquer modo, há sempre fins e fins né?

Esse é mais um período que vai se aproximando de seu fim (ou não, do jeito que andam as coisas daqui a poco não sei mais nem meu nome). Com o fim dessas duas matérias ontem e hoje, já são dois motivos a menos que fazem a encontrar com pessoas de quem eu gosto muito e das quais vou sentir falta da companhia diária que se dá no período de aulas comum. Já estou sentindo em muito com esse vai não vai da greve que reduziu em MUITO a quantidade de pessoas na ECO e a deixou quase morta nos últimos tempos.

Enfim, por mais que os momentos em específico cheguem a seus fins, seus legados, as amizades, as lembranças e a vontade de revivê-los sempre ficam. Manolos e manolas da ECO, ainda nos veremos muito dentro e fora da ECO, tanto nesse período que ainda não se encerrou como nos outros. E vamos fazer o tempo todo essa porra toda valer a pena. É como a Legião canta em "Metal Contra As Nuvens" "E nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver. Temos muito ainda por fazer. Não olhe pra trás, apenas começamos. O mundo começa agora. Apenas começamos". Há coisas que eu quero fazer e ainda não fiz, coisas que quero dizer e ainda não disse, coisas que quero viver e ainda não vivi. Vamo que vamo manolada!

Pra finalizar só uma musiquinha da Legião que eu amo e é uma das minhas favoritas, lado a lado com Tempo Perdido, Quase Sem Querer, Andrea Doria, Metal Contra As Nuvens e tantas outras que eu amo. Qualquer dia escrevo até um post sobre minhas músicas favoritas da Legião Urbana, mas enfim, vamos fazer um filme?



Post dedicado à todas as pessoas que estou sempre enchendo o saco e perturbando, pessoas essas as quais eu tanto gosto. Espero estar sempre colocando um belo sorriso no rosto de todos vocês. Não há nada que eu goste menos do que ver pessoas que eu goste quietas, tristes, ou com cara fechada, e se eu ver vocês assim, podem ter certeza que estarei lá fazendo algum tipo de merda pra tentar dar ânimo. Sintam-se felizes quando me verem fazendo alguma palhaçada ou enchendo o saco de vocês. Quanto mais eu faço isso, mais é sinal que gosto de vocês, afinal de contas, agente não tenta levantar um sorriso no rosto de quem não gostamos xD. Até a próxima postagem, e amanhã ou depois está saindo meu video que fiz pra eletiva de "Fotografia e Cinema". Espero que todos gostem. ^^

8 de junho de 2012

Grana curta + Curtas

Cóe manolada \m/. Aqui estou eu nessa madrugada de Quinta-Feira (foda se já é sexta, eu não dormi, e se eu não dormi o dia não passou pra mim...) escrevendo esse post pra vocês. Não que eu não tenha nada melhor pra fazer, mas provavelmente daqui até quinta estarei sobrecarregado de coisas pra fazer (tenho um resumo pra entregar segunda e um curta que ainda nem comecei a editar e tem que estar pronto quinta) e então resolvi adiantar a postagem da semana no Blog e amanhã mesmo pretendo gravar um video para o Vlog, pra não correr o risco de acabar não fazendo isso até o final de semana da semana que vem xD. E bem, pelo menos essa semana não vou estar correndo o risco do meu post sair com o tema parecido com o do Blog da Kati xD.

Minha professora de psicologia já disse uma vez que na sociedade de hoje em dia mais vale o ato de postar algo em si do que o conteúdo propriamente dito no que se refere a construir nossa identidade perante o restante do mundo. Bem, não lembro exatamente tudo que ela falou ou o contexto, devo ter isso anotado em algum lugar do meu caderno. Se vocês conhecessem minha professora entenderiam porque é tão difícil recordar da aula ela ou sequer prestar atenção direito na aula. O que ela disse é bem verdade, e é por isso que busco sempre postar com a maior frequência possível tanto aqui no Blog quanto em meu Vlog. Mas apesar disso e dessa pressão que coloco sobre mim pra sempre disponibilizar algo novo pra vocês, também me preocupo muito com o conteúdo que estarei produzindo. Não pensem que estou postando só por postar, pra falar a verdade já estou criando grande intimidade com esse hábito de desabafar e falar o que eu quiser através desse Blog e do meu Vlog.

Bem, eu poderia estar dormindo agora, mas não estou, e depois de tomar um banho gelado (não que eu goste de tomar banhos gelados, só não tinha outra opção) acho que vou demorar um pouco mais do que planejava pra dormir xD. Mas enfim, ontem passei o dia fazendo gravações pro meu curta. Já sabia que isso daria trabalho, e como deu trabalho, mas após acordar as 7h30, gravar direto das 12h até as 18h20, pra depois fazer uma pausa e seguir gravando das 1h às 3h, eu estava meio exausto. Apesar disso gostei do resultado da maior parte das gravações (se eu tivesse gostado de tudo eu não seria mais eu mesmo, mas tendo em vista que tenho que entregar meu curta gravado semana que vem, não tinha e nem tenho tempo pra fazer melhor do que eu fiz) e gostei principalmente do ato de estar ali gravando.

Até agora na faculdade, as duas coisas que mais gostei de fazer foram os dois curtas que fiz, um no período passado e esse de agora. Ta que meus curtas costumam ser bizarros e estranhos, quem viu "O Princípio da Vida" e quem ver esse novo que estou pra começar a editar vai notar bem isso. Mas é bem divertido pra mim fazer tudo isso. Você estar ali, com a câmera nas mãos, livre pra definir os enquadramentos, o que vai acontecer, com a liberdade de poder fazer o que quiser, sabendo que você está ali, criando uma história através das imagens que você esta captando, que você pode fazer brotar emoção nas pessoas através disso! É um enorme prazer isso tudo, me sinto até um artista ou cineasta de verdade. Mas confesso que o fato de poder ver o coleguinha ajoelhado no meio de um bar, ou dirigí-lo entrando na agua de roupa e tudo também é engraçado ;p. Tá que as vezes eu sou esse maluco que ta pagando o mico, mas estando por trás ou na frente da câmera, no fim das contas é tudo divertido xD.

Apesar disso, nem tudo são flores. Não há diversão que seja eterna, e por mais que seja divertido e FODA isso tudo, as dificuldades técnicas que enfrentamos acaba tornando essa atividade muito mais longa e exaustiva do que deveria ter, e chega um ponto que o cansaço supera a diversão, e precisamos descansar. Por isso tirei esse dia de folga hoje, onde passei o dia vendo Supernatural, o Furo MTV, o Comédia, o Infortúnio, o PC na TV e depois mais Supernatural (Exatamente nessa ordem). Como já disse a Kati em uma das postagens do Blog dela que não vou me recordar exatamente de quando é porque minha vida está tão zoneada que não tenho mais a mínima noção espaço-temporal das coisas, "Gravar sem orçamento é foda". Tudo que tenho pra gravar é meu tripé, minha semiprofissional COR DE ROSA (ainda mato o filho da puta da loja no mercado livre em que comprei ela por isso) que não tem entrada pra um microfone externo, alem de minha boa vontade.

Não sei se todos vocês que estão ai já passaram por isso, mas é bem difícil gravar algo tendo apenas uma câmera em mãos, cuja bateria pode acabar a qualquer momento, sem falar no fato de que você tem que tirar dinheiro do seu próprio bolso pra qualquer coisa, e na minha condição de alojado, pobre e fodido, isso não é fácil. Só ontem gastei 12 reais em objetos de cena (isso poque aproveitamos o almoço que os atores comprarão pra fazer a cena do almoço), foi uma latinha de coca, uma rosa e duas latas de cerveja (TUDO PELA ARTE, e depois de compradas tive que beber com os atores, não podíamos desperdiçar o conteúdo da lata...). Os atores não foram pagos e não eram profissionais (valeu manolos Gustavo, Diogo e Natália, amo vocês! E desculpe se escrevi seu nome errado minha filha, mas há tantas maneiras de se escrever Natália que não sei qual é a correta no seu caso). Ralamos pra conseguir permissão pra gravar no Bar do DCE (as atendentes do horário de almoço disseram que não podíamos gravar, esperamos trocar o turno, e o rapaz da tarde deu permissão). Tomamos chuva (tínhamos um dia pra fazer todas as gravações, como eram no Campus, não podíamos adiá-las, choveu e teve que ser embaixo de chuva). Tivemos até de burlar o banheiro químico que cobrava 1 real pra ser usado, pra usarmos ele como camarim pros atores trocarem de roupa (pagamos 1 real, e prendemos a porta dele pra que ela não fechasse e pudéssemos usar ele várias vezes sem pagar mais).

Enfim, por hoje é só, espero que gostem do meu relato, mas não vou fazer spoiler do meu roteiro pra criar expectativa e fazer que todos vocês assistam a meu curta! Semana que vem ele está saindo e conto com o apoio de todos vocês! Valeu manolada, até a próxima  ^^

3 de junho de 2012

C'est La Vie


Boa noite a todos nessa noite de domingo! Em primeiro lugar, se precisarem comprar azeitonas comprem da marca Rivoli, as minhas Rivoli acabaram e estou comendo as Palistinha e elas são PÉSSIMAS, finas, quase puro caroço e o gosto ta estranho... Enfim, deixando de lado esse meu vicio em azeitonas (vocês não viram nada, esperem até eu começar a dissertar sobre as diferentes marcas de leite e as características que diferem o gosto delas...), vamos direto ao assunto dessa semana.

Se compararem meus últimos três posts acho que fica obvia instabilidade do meu humor. xD Mas não, não precisa sair correndo, não é mais um post sobre isso com lamentações, choro, ódio ou qualquer coisa do gênero. Estou oficialmente de volta à minha boa e velha posição de pessoa idiota preocupada em colocar um sorriso no rosto de todos ao redor. xD Gosto de fazer isso, e é uma das coisas que me movem, ao lado do meu amor à música (mais do que claro pra quem me acompanhou essa semana com os tributos à Legião), ao cinema, séries, animes, chocolate, azeitonas, pizzas (comi uma inteira ontem...) e etc...

Apesar de todos os pesares dessa semana (não fiquei nada feliz com os dias que fui pra ECO a toa, com o fato de descobrir que tenho um trabalho final de “Fotografia e Cinema” pro dia 14 que ainda estou em fase de desenvolver o roteiro, e com a bagunça generalizada que se tornou minha vida), essa semana posso considerar uma das melhores semanas que já tive em muito tempo. E é pra fechar com chave de ouro essa semana que estou postando aqui, nesse blog que há tempos já se tornou praticamente meu diário virtual (foda-se o fato de que o domingo é o primeiro dia da semana, ele é meu último dia de descanso no fim de semana e nunca aceitarei que ele já é outra semana...).

Do mesmo modo como não é necessário muito pra deixar mal, também não é necessário muito pra me deixar feliz. Mas essa semana onde vi o Z.É. pela primeira vez, pude ver pela TV os dois tributos à legião, gravei o terceiro vídeo do meu Vlog e comecei a trabalhar no roteiro do meu trabalho que entregarei no dia 14, tive mais do que bons motivos pra me sentir eufórico e feliz.

A principio a semana começou tensa, vocês viram meu post de semana passada, não preciso comentar nada. Estava preocupado até mesmo com Z.É., pois estava com um ingresso sobrando procurando alguém pra ir comigo. No fim das contas fui com o manolo Victor, e tipo, é difícil descrever como foi foda lá. Comprei uma camiseta pra alimentar meu vicio eterno em comprar camisetas e parti pro meu lugar que estava marcado. Tenho até dó do coitado que estava na minha frente com a esposa, que teve que pagar duas entradas inteiras pra aturar um louco histérico rindo freneticamente atrás dele. Só a esquete inicial com o convidado da vez,  Marcius Melhem, de Diabo já foi incrível, mas era só o começo, e eu nunca ri tanto na vida. Acho que o trabalho que o Adnet, o Queiroga, o Caruso e o Duvivier fazem ali é uma grande prova de que fazer as pessoas rirem é coisa séria. Compreensível a Kati já ter visto umas mil vezes xD. Agora fico aguardando eles voltarem para o Rio pra que eu possa ver eles pela segunda vez.

Os shows em tributo à Legião eu nem vou comentar aqui, tem um post inteiro sobre eles logo aqui atrás. Vamos lá Sucker! Mexa esse traseiro gordo! E na quinta, dia em que foi ao ar o terceiro vídeo do meu Vlog (que também esta aqui, não tem desculpa pra não ver) eu descobri que tinha um trabalho final pra matéria de Fotografia e Cinema pra entregar dia 14. Vai me dar um trabalho infernal fazer isso, ainda mais tendo em vista que temos que trabalhar com um ensaio fotográfico ou um vídeo inspirado no que vimos em aula. Como minha criatividade nunca colabora comigo, ela trabalhou da maneira mais complicada possível, e agora vou eu suar pra colocar meu roteiro no papel e conseguir gravá-lo e tempo, mas será divertido, eu AMO fazer esse tipo de coisa.

E agora ontem assistindo “As aventuras de Agamenon, o Repórter”, vejo que a cena em que eles saem do casamento foi gravada no campus onde eu estudo. É incrível ver o campus da Praia Vermelha em um filme, amo aquele lugar. E sim, eu sou fã do Casseta & Planeta e gostei do filme, podem me apedrejar por isso. E agora baixei todas as sete temporadas de Supernatural e tenho uma boa ocupação para os tempos livres que sei que terei em prol da greve/não-greve que esta rolando. Adeus SBT e seus episódios que passam as 3 da madrugada! Agora poderei deixar de ver só um episódio ou outro picado!

Enfim, o que quero mostrar nesse post é como mesmo em meio às mais bizarras turbulências, sempre é possível encontrar coisas bacanas pelas quais vale a pena continuar e que te trazem alegria, mesmo que momentânea e curta, o negócio é buscar o máximo possível desses momentos. Agora esse é o momento que entro em depressão, porque o post dessa semana no blog da Kati (http://olharesdekati.blogspot.com) que acabo de ler é práticamente sobre a mesma coisa, e agora q estou com o post pronto não vou reescrevê-lo. Desculpe estar fazendo concorrência Kati, mas o seu post ta melhor xD O meu post tá mais pra uma coletânea de tudo que me ocorreu durante a semana, e deve ter ficado chato, mas eu estou com fome e vou postá-lo assim mesmo e ir atrás de algo pra comer, depois eu jogo fora essas azeitonas HORRIVÉIS  que comprei. Desejem-me sorte com a minha “super produção”, e semana que vem espero ter coisas mais interessantes a falar XD

Valeu manolos! Até a próxima.

E só uma musiquinha no final pra animar vocês xD

31 de maio de 2012

Relatos de um legionário em êxtase

Deveria estar gravando o novo video do Vlog agora. Forças maiores me impedem. Esta passando a reprise do show em tributo à legião de hoje na TV, e eu não deixo de ver isso nem FODENDO.

Se este post tiver problemas gramáticais, relativos à acentuação ou a porra que for, foda-se, to escrevendo direto aqui no Blogger sem nenhum tipo de corretor me ajudando, são quase 3h da madrugada e eu to na pilha.

Desde muito pequeno sempre ouvi as músicas da Legião Urbana, e alias, quem nesse Brasil nunca ouviu? Pra mim Renato Russo é um verdadeiro gênio da música brasileira. Sempre me identifiquei pra caralho com as músicas da Legião, e não estou sozinho nessa. Fato é, por mais que façam quase 16 anos da morte do Renato, a quantidade de fãs deles só cresce. Músicas como "Será", "Tempo Perdido", "Faroeste Caboclo", "Que País é Esse", "Pais e Filhos", "Quase sem Querer" e tantas outras que não citarei aqui pra não começar a listar todas as músicas que eles fizeram, ficarão pra sempre registradas na história como o retrato de toda uma geração.

A maior tristeza minha e de qualquer legionário pertencente à minha geração é o fato de que nunca poderemos ver a banda em sua formação original, ali, com o Renato nos vocais, ao vivo na nossa frente. Por mais que o Bonfá e o Dado pudessem optar por continuar utilizando do nome "Legião Urbana" após a morte do Renato, se aproveitando dessa verdadeira marca que se criou para lucrar com shows, eles não o fizeram, porquê é mais do que obvio que sem o Renato não tem como ser Legião. Apesar disso, nada descreve o que estou sentindo ontem e hoje ao ter a oportunidade de ver esse tributo realizado pelos remanescentes Dado e Bonfá com a participação do genial Wagner Moura que assumiu os vocais para essa homenagem.

Não é uma tentativa de substituir o Renato, nem uma tentativa apenas de lucrar rios de dinheiro com a marca legião. Obviamente esse é um projeto que tem fins lucrativos, afinal de contas, o que não tem hoje em dia? Mas é nítido como o maior objetivo de tudo isso é uma franca homenagem à Legião, ao Renato, e a tudo que foi construído durante os anos que duraram essa que foi uma das carreiras mais bem sucedidas do Rock Brasileiro. Isso é algo feito de fã pra fã, é sincero, podemos ver na expressão do próprio Wagner Moura o modo como ele mesmo está emocionado por estar ali, não é atoa que a MTV esta batendo seus recordes de audiência no ano com esse show.

É de conhecimento de todos como Wagner Moura é fã da Legião, e a idéia da MTV de chamá-lo para participar foi simplesmente uma tacada de mestre. É um gênio prestando homenagem a outro, o que só reforça ainda mais o peso e a importância da Legião, e como alem de ator, Wagner já tem uma boa bagagem musical com sua banda "Sua Mãe", que já tive o prazer de ver ao vivo, acaba ficando uma homenagem aquém do que poderia ficar com um outro vocalista, mas que mesmo assim ainda está sendo executada de forma ótima, mas o melhor de tudo, de forma sincera. Nesse momento a reprise já acabou, já entrou em cena a música "Indiretas Já", do também genial Marcelo Adnet, o que só faz crescer cada dia mais minha admiração à esse canal que sempre foi o meu favorito entre todos aqueles que me estavam disponíveis na TV e que me faz ter cada vez mais a certeza que é lá que quero trabalhar no futuro. Mas como tudo que é bom tem seu fim, o show acabou, o video também, e aqui também se encerra esse post nesse Blog, meu diário digital (que está mais pra semanário, mas whatever).

Valeu Dado, valeu Bonfá, valeu Wagner! É impossível descrever a emoção que senti a ver essas duas apresentações, mesmo tendo visto apenas pela televisão. Pobres dos meus vizinhos e de meus moveis que tiveram que aturar um louco histérico pulando, gritando e cantando... E fica a dica, nós aqui do Rio de Janeiro também amamos a Legião! Tributo à Legião no Rio JÁ!

Saudações legionárias a todos. E pra quem não teve a chance de ver ao vivo a transmissão, ficam aqui os shows completos de hoje e de ontem no Youtube, e uma compilação em MP3 do show do dia 29/05/2012, em que esta faltando a música "Serenissima" pois não havia localizado ela até criar a compilação. Em breve atualizo o post com ambos os shows completos e em mp3.

Shows

29-05-2012
http://www.youtube.com/watch?v=FpnWtryh9Do


30-05-2012
http://www.youtube.com/watch?v=Cfd0iQXcNqE

Tributo 29-05-2012 em MP3:
http://www.4shared.com/rar/-zoSpYdo/Tributo__Legio_Urbana_MTV_29-0.html

Tributo 30-05-2012 em MP3:
http://www.4shared.com/rar/pSTmZVgN/Tributo__Legio_Urbana_MTV_30-0.html

26 de maio de 2012

Eu, eu mesmo e só eu.


Pra você que me conhece, pra você que não me conhece, esse é um post sobre mim, sobre como me sinto, de mim pra vocês, algo sincero para que todos possam de fato me conhecer. Pode até não parecer, mas essas são coisas que busco constantemente esconder. Tenho grande dificuldade em demonstrar o que sinto, então geralmente opto por simplesmente fechar boa parte de minhas preocupações e emoções ruins em meu mundinho particular e tentar ignorá-las como se simplesmente não existisse. O problema é que não é varrendo a sujeira pra debaixo do tapete que ela vai sumir, e um dia vai ter pouco tapete pra tanta sujeira, e você vai precisar arrancar essa sujeira de lá e botar pra fora. Esse dia é hoje.

Me segurem. Estou nervoso, histérico e me esforçando pra me controlar. Até aqui nada fora do normal com o qual já lido no meu dia-a-dia, costumo me sair bem em me manter ao menos aparentemente tranquilo, calmo e despreocupado com tudo. O problema é que minha insônia esta ainda mais atacada que o de costume, estou ouvindo o Hell and Back Together do TSOL, e tenho em minhas mãos uma lata de brigadeiro com uma colher dentro que já está quase acabando. O problema não é nem o brigadeiro estar acabando, o que já seria um grande problema por si só, mas estes são péssimos indicativos.

Eu absolutamente não sei qual imagem todos vocês têm de mim ou o que pensam sobre mim, mas sempre me importo. Pra falar a verdade acho que me importo e sempre me importei mais com os outros do que comigo mesmo. Nunca me dei um pingo de valor e credibilidade, até hoje posso dar a todos a certeza que sou extremamente inseguro e sem confiança. Acho que justamente por isso sempre busquei e busco até hoje dar meu melhor em tudo que for possível e sempre fazer de tudo para ajudar as pessoas, sempre foi essa a única maneira que encontrei de me sentir útil.

O meu maior problema é que tudo que faço sempre acabo achando que poderia ter feito melhor, sempre acho que não foi o bastante, sempre me cobro mais, mais e mais, e isso não é bom. Dentro da própria ECO, eu quero R&TV, não deveria nem ter toda essa nóia com o CR que eu tenho, nem mesmo se eu quisesse jornal pelo meu CR atual. É algo que vêm desde a minha infância, acho que no final das contas sempre gostei de estar no centro das atenções, e esse foi um dos jeitos que encontrei de fazê-lo. Não me sinto absolutamente nada bem com todas essas minhas neuroses, por mais que sempre esteja disfarçando elas com um sorriso.

Por mais que eu tenha todos vocês da ECO sempre ao meu lado sempre que preciso, e por mais que eu saiba que posso sempre contar com vocês, ainda me sinto sozinho, sinto que me falta algo, só não sei dizer ao certo o que é esse algo. Por diversas vezes sinto como se minha vida fosse vazia, sem sentido, e acho que no fim das contas essa é minha maior luta, dar um sentido a isso tudo, um sentido, uma justificativa de porque estou aqui, por mais que diversas vezes o único sentido que eu veja valendo a pena se lutar seja pela diversão. A questão é, até onde a diversão e a fuga das preocupações é o suficiente pra uma vida feliz? Não há como estar se divertindo o tempo todo, e não me sinto feliz durante todo o tempo.

Há uma pluralidade de Milton’s em mim que se alguém me perguntasse quem eu sou de fato, eu não saberia responder, acho que sou apenas a junção de tudo isso que sou e já fui. Eu sou triste, eu sou feliz, eu sou divertido, sou entediante, sou legal, sou chato, pirado, neurótico, histérico, tranquilo, calmo, relaxado, metódico, despreocupado, eu sou eu. Ponto final. Seria tão mais fácil se eu pudesse escolher como estou me sentindo... Acho que o importante é sempre continuar insistindo, sempre continuar nessa eterna busca do ser humano pela felicidade, seja ela utópica ou não. Há momentos que eu acho que eu só gostaria de ter alguém que ficasse ao meu lado sempre.

Enfim, o brigadeiro acabou, a latinha está no lixo e acho que é hora de encerrar o texto. Eu poderia continuar aqui falando, falando e falando mais sobre mim, mas acho que o melhor agora é simplesmente relaxar um pouco a cabeça e ouvir um pouco de música. Não há nada nesse mundo que me faça sentir melhor do que uma boa música, talvez chocolate, mas isso não vem ao caso, a balança não agradece... Não se preocupem comigo, é só um momento de crise e isso tudo vai passar, sempre passa. Estou envolto por um turbilhão de preocupações, cada hora somam-se mais e mais problemas, é manter o Vlog, manter o Blog, manter minha vida acadêmica em dia, projetos paralelos, problemas particulares, essa greve dos professores que até já me fez ir a toa para ECO ontem, sabendo que não iria ter a minha aula, para levar uma coisa para amigos meus para a aula deles que acabou nem acontecendo no fim das contas. Enfim, só precisava desabafar e botar pra fora o que eu sinto. Não se preocupem comigo, pois tudo que não quero é ver ninguém somando meus problemas aos seus problemas particulares.

Enfim, deixo aqui no final uma música bem depressiva, pois é exatamente isso que se faz quando se esta mal, coloca pra tocar uma musica depressiva pra ficar pior ainda xD. E espero que pelo menos terça eu consiga relaxar um pouco e me divertir, isso se eu conseguir dar um jeito no pequeno problema que esta transformando até o que deveria ser diversão em preocupação. Acho que preciso deixar de me preocupar tanto...


7 de maio de 2012

A vida até parece uma festa


Falem manolos \m/. Segunda 20h30, eu aqui na ECO como sempre a toa aguardando pelo busão das 22h15. Faz uma semana que eu não publico nada aqui, e como eu estou fazendo em média uma postagem por semana (e também porque o Wi-Fi não ta funcionando e não tenho mais nada pra fazer), decidi escrever a postagem da semana, que será publicada que a internet decidir colaborar com a minha pessoa...

Estava aqui ouvindo Pitty (me julguem, vocês que não gostam dela) e pensando sobre o que escrever hoje e foi ai que pensei: “Vou escrever sobre o que mais gosto de fazer! Merda!”. Não no sentido de excrementos, como confundi outro dia quando uma amiga minha digitou coco(a fruta) e li cocô, mas no sentido de fazer merda mesmo.

Eu, já livre docente no assunto, considero o fazer/falar merda não só uma prática, mas uma arte. O que mais tem por ai é gente falando merda, fazendo merda eu nem vou comentar. Que atire a primeira pedra quem nunca fez algo do gênero na vida. Mas como tudo na vida, existem os momentos certos de se chutar o balde. É a grande diferença entre ser alguém que faz merda e ser alguém que faz de si mesmo ela.

Eu acho que a vida sem todas as coisas estúpidas e idiotas que fazemos não teria a mínima graça. Lembram o coringa do Cavaleiro das Trevas? Então manolos, faço das palavras dele as minhas: “Why so serious? Lets put a smile on that face”. Não tem nada que me incomode mais do que ver uma pessoa quieta e sozinha num canto, porque eu já fiquei muito tempo assim na minha vida, e só eu sei o quanto eu não gostava disso. Mas enfim, todos precisam se divertir um pouco as vezes, e nada mais divertido do que fazer merda com os amigos.

Não é que eu esteja querendo tomar a mim como parâmetro comparativo pra qualquer coisa. Mas não são todas as pessoas que gosto e procuro ter ao meu lado, mas essas pessoas são aquelas pras quais eu estaria disposto a fazer de tudo só pra ter certeza que elas estão bem, e sei que se precisasse delas também poderia contar com elas. Essas pessoas sempre costumaram ser poucas em minha vida, até eu chegar aqui na ECO, onde pela primeira vez encontrei um lugar com muitas pessoas das quais eu gosto e pelas quais daria minha vida. Mas mesmo estando com pessoas com as quais você gosta de estar, sempre existem momentos em que você quer falar ou fazer alguma coisa, e você simplesmente não sabe o que. É nesse ponto que voltamos à importância de falar/fazer merda.

Numa roda de amigos ou mesmo conversando sozinho alguém, as coisas mais divertidas de se fazer, falar, comentar ou especular sobre são as mais absurdas, bizarras e sem sentido. Pode ser difícil acertar a dose, algumas vezes pode-se exagerar demais e pegar pesado, errar o timing, ser mal interpretado ou o que for, mas não tem nada mais prazeroso do que isso, nos momentos que não se sabe o que falar então, esta ai solução, é infalível xD. Enfim, melhor se acostumarem com isso, pois quanto mais eu gosto de uma pessoa, mais eu vou ficar falando coisas bizarras, inúteis, sem sentido, idiotas, ou até mesmo tentando puxar assunto sem ter absolutamente nada pra falar. Eu encho muito seu saco? Sinta-se feliz, isso significa que eu gosto muito de você, supera.

Eu não vou ficar falando aqui sobre cada coisa estúpida/idiota/no sense/whatever que já fiz, porque não quero escrever uma bíblia. Mas o que quero dizer é: Façam merda! A vida é uma, a vida é curta e só se vive uma vez, melhor se arrepender do que fez do que do que não fez. Vamos aproveitar cada momento como se fosse o ultimo, porque é assim que se é feliz. Não deixemos de calcular as consequências de nossos atos, pra não deixar que isso atrapalhe a nós ou nossa imagem, mesmo que algumas vezes a porra possa fugir do controle e ficar séria, porque ninguém quer ser lembrado por terem tido que chamar uma ambulância pra te buscar (isso já aconteceu comigo, sad but true...). Mas vamos lá manolada, geral ser feliz porra \m/.

Ps. Puta merda, eu sempre escrevo mais do que esperava e sempre levo o que escrevo pra caminhos bizarros completamente diferentes dos que pensava em seguir e.e

30 de abril de 2012

Chove chuva...


Nesse exato momento deveria estar estudando pras duas provas que tenho essa semana. Não estou. Por mais que a situação esteja apertada acho sempre necessário fazer as coisas sempre com prazer, com gosto. Sem isso, do que adianta chegar onde quer que se queira chegar? Enfim, que se danem esses professores que amam estragar os feriados alheios e marcar provas uma em cima da outra (pelo menos por alguns instantes, ainda tenho amor ao meu CR). Eu já estou completamente liso e fodido porque é fim de mês e meu dinheiro sempre acaba antes do mês, o que eu quero agora é escrever um pouco. Então vamo que vamo porque eu não faço idéia do que falar aqui. \m/

Enfim, hoje é Segunda-Feira, dia tipicamente frustrante pelo fato de vir após o Domingo e decretar o fim do final de semana. Apesar disso, esta é uma segunda atípica. Em primeiro lugar, amanha é o feriado do Dia do Trabalho, então invés de decretar a volta à minha rotina semanal, ela se torna uma extensão do final de semana. Em segundo lugar, esta chovendo O DIA TODO, o dia esta tão cinza e com a temperatura tão distante do que eu costumo encontrar aqui no Rio de Janeiro que me faz sentir de volta a São Paulo.

É sério, já estou começando a ficar puto com essa situação. Não é que eu não goste da chuva ou não esteja acostumado com ela ou com o friozinho que ela trás, sou de Santo André e mesmo com o tempo como esta estou de bermuda e regata no meu quarto com o ventilador ligado. Mas já estou de saco cheio de ter que ficar usando meus cabides não para pendurar minhas roupas no armário, mas para pendurar espalhadas pelo quarto as roupas que lavei e precisam secar.
Pra quem estiver meio perdido, não me conhece, chegou ao meu blog por alguma mensagem do além ou coisa do tipo, vamos a alguns fatos:

       1)      Eu estudo de segunda a sexta, e pra escapar de dois professores, um que tinha certeza que me causaria problemas e outro que achava que talvez fosse ser problema, peguei aulas em dois turnos diferentes.
       2)      Como moro longe do campus que estudo (Moro na Ilha do Fundão e estudo no campus da Praia Vermelha), não há como ir e voltar da minha casa nos horários livres.
       3)       Os ônibus internos que levam de um campus a outro tem horários fixos de saída (12h e 12h15 para ir para a PV e 19h ou 22h15 para voltar da PV).
       4)      Há três dias na semana onde eu tenho aula de tarde e a noite, e dois dias que tenho que tenho apenas a tarde.
       5)      Tenho problemas de insônia a anos, dia após dia dormir a noite é quase que uma guerra para mim, e, a menos que eu fosse extremamente masoquista, sacrificar meus raros momentos de sono pela manhã para fazer tarefas domésticas esta fora de cogitação, pois tenho que encarar uma rotina de sair de casa 12h e voltar 23h.

Enfim, acho que isso explica um pouco o porquê de eu sempre deixar as tarefas domésticas sempre para o final de semana não é? O problema é quando, semana após semana, esta sempre chovendo nos dias onde eu deveria estar lavando a roupa e colocando-a no varal. Na moral, isso já ta ficando tão chato e repetitivo quanto ver o Vasco ser vice. Oh Lei de Murphy, da pra parar com a brincadeira que já ficando sem graça, por favor?

24 de abril de 2012

Hola, que tal?


Bem, fazem meses que deixei de postar aqui no blog. Ainda me lembro de minha ultima postagem, foi logo quando vim pro Rio de Janeiro, um aviso do porque estava demorando a postar no Blog, onde eu dizia que logo voltaria a postar. Não voltei. Muita coisa aconteceu de lá para cá e nesses últimos meses minha vida mudou completamente, de forma muito positiva. Mas esse não foi o motivo que me levou a deixar de postar no Blog. Falando francamente, o principal motivo que me levou a abandonar este recinto é meu perfeccionismo exagerado em relação a tudo que faço. Não conseguia e ainda não consigo admitir a idéia de colocar algo aqui que não corresponda ao melhor que eu possa oferecer, e essa pressão sobre mim mesmo é algo que sempre me matou em tudo que decidia fazer.

Apesar disso tudo, decidi agora voltar a despejar sobre estas paginas na internet minha vivencia neste mundo em que vivemos e minha visão sobre o mesmo. Pode até parecer contraditório estar falando isso após a postagem anterior, mas aprendi muito nos últimos meses morando sozinho e fazendo faculdade, e se tem algo que aprendi MESMO é que meus problemas não irão se resolver se eu não fizer nada pra resolvê-los.
Há dois anos, quando criei este blog, o fiz porque sentia uma grande diferença entre meu eu anterior e o eu que eu estava sendo ou me tornando, e queria expressar isso em algum lugar, quase que para buscar descobrir quem eu sou. Agora eu sei, sei que de fato não sou mais esse eu anterior a tudo isso, nem mesmo sou esse eu que criou este Blog postando poemas, nem mesmo eu que há um ano deu continuidade ao blog escrevendo sobre coisas de minha rotina. Todos estes “eus” não deixam de ser eu, fazem parte de mim e sempre serão, mas sou mais do que simplesmente um deles.

Posso estar sendo confuso no meu raciocínio, mas a verdade é que sou de fato confuso em meus pensamentos. Mas o que quero dizer é que essa pressão que faço sobre mim mesmo também é algo que faz parte de mim, e é algo com o qual preciso aprender a conviver. Se pra tudo que eu for fazer na vida eu desistir no momento em que começar a me pressionar, aonde vou conseguir chegar? Não é possível oferecer 100% de mim o tempo todo, pois não é sempre que estou 100% ou tenho 100% de mim disponível, e isso nunca acontecerá. Enquanto eu continuar cobrando isso de mim, acabarei não conseguindo oferecer nada.

Escrever não é uma tarefa fácil, talvez até nem seja a melhor maneira de me expressar ou trabalhar essa questão. Mas a vida não é fácil, e as vezes jogar no Hard pode até ser algo muito divertido. A questão é que estou fazendo algo, e onde fica a graça, a diversão da vida se não fizermos algo, se não arriscarmos no improvável, no que parece difícil. Não há nada que supere a sensação de fazer algo que até mesmo você tinha duvidas se seria ou não capaz, nada é tão prazeroso quanto a sensação de vencer a si mesmo. E é por isso que estou de volta, e agora pra ficar. Por hoje é só isso porque tenho aula agora, mas o mais breve possível retorno a postar, sobre mim, sobre o que vejo e me cerca, esta cidade maravilhosa, as pessoas incríveis que encontrei aqui e tudo mais que é também importante para mim. Até mais e um ultimo breve recado: Manolos, voltei!